Seja você um empreendedor ou não, se tem uma coisa que ninguém gosta de fazer é colocar a mão no bolso e ver o seu dinheiro dar adeus.

Brincadeiras à parte, gastar dinheiro é uma atividade extremamente comum no mundo em que vivemos, desde pagar a sua conta de luz, comprar uma roupa nova ou comprar alimentos para a semana.

Gastar é simplesmente entregar o seu “rico dinheirinho” em troca de algo que você quer (ou precisa). Essa é uma atividade já difundida mesmo antes do nascimento de Cristo. A humanidade, enquanto civilização, sempre viveu à base de trocas de plantios, gado, ferramentas e outras coisas.

A única diferença é que hoje em dia, para representar o seu trabalho, nós usamos o papel-moeda, que possui valor de “troca” por bens e serviços.

Lembra daquela frase que diz que “quem trabalha de graça é relógio”? Então, se pensarmos um pouco mais a fundo vamos notar que, para funcionar, o relógio GASTA energia, seja de uma bateria ou pilha. E pasme, pilha e bateria também custam dinheiro.

GASTAR é algo tão corriqueiro que, para deixar de forma mais organizada, principalmente na contabilidade, foram criadas algumas subcategorias de gastos que servem para determinar características e objetivos do dispêndio.

Pense comigo: Ao GASTAR dinheiro (na sua empresa, principalmente), é possível se deparar com quatro cenários. Você pode:

Arcar com um CUSTO
Ter uma DESPESA
Fazer um INVESTIMENTO
Sofrer uma PERDA

Talvez você nunca tenha parado para pensar sobre as nuances da palavra GASTO, mas tenho certeza que, ao ler a lista acima você foi capaz de identificar os quatro cenários no seu cotidiano.

Apesar de parecerem bastante intuitivos de compreender, custo, despesa, investimento e perda podem ser confundidos entre si e causar ruídos na compreensão do empresário que precisa ter esses termos bem definidos em sua mente.

E como você já conhece a Razonet, com certeza também sabe que nós vamos te explicar neste artigo, o conceito de cada um desses gastos de forma bastante clara e objetiva.

Vamos começar por este, uma vez que CUSTO e DESPESA são comumente confundidos e podem acabar sendo tratados como a mesma coisa. Pois bem.

O custo é um tipo de gasto que é essencial para que uma empresa consiga produzir seus bens e serviços. Este termo é geralmente atrelado à área de PRODUÇÃO da empresa, e apesar de ser muito bom para descrever indústrias, também serve para empresas cujo negócio é a prestação de serviços.

Em uma indústria, por exemplo, gastos com matéria-prima e manutenção e depreciação de maquinário são considerados um custo. Agora, em uma empresa que presta serviços de design, o custo pode ser o salário dos designers e as licenças de softwares necessários para a entrega dos serviços.

Então, quando você deseja manufaturar seus produtos ou desenvolver os serviços da sua empresa, você precisa ARCAR com os CUSTOS provenientes desse processo. 

Se os custos se referem aos gastos com a produção, a despesa está ligada à administração da empresa. Ela não possui qualquer relação com a atividade-fim do seu negócio, mas é essencial para que ele possa ser bem administrado.

Nesse caso, gastos com água, energia elétrica, salários (exceto do setor de produção), aluguel, insumos de escritório e comissão de venda, são excelentes exemplos de despesa.

Ou seja, quando você usa o dinheiro da sua empresa para que ela funcione da forma correta, mas sem se relacionar com a produção, você TEM uma DESPESA.

Viu só? Apesar de parecerem gêmeos, custo e despesa desempenham papéis bem diferentes dentro de um negócio.

Ao contrário do que pensam algumas pessoas, investimento é SIM um tipo de gasto. A diferença é que ele possui um propósito extremamente nítido, e por isso é mais fácil de classificar.

De forma bem objetiva, investimento é qualquer gasto cujo foco é gerar receita futura.

Eu sei que custo e despesa também são fundamentais para que uma empresa consiga gerar receita. É verdade. Mas no caso do investimento, ele existe, única e exclusivamente para trazer mais dinheiro para o negócio.

Imagine um empreendedor que está abrindo uma loja de tintas. Antes de inaugurar a loja ele terá gastos com estoque, computadores, ferramentas e móveis. Tudo isso pode ser classificado como o investimento inicial na empresa.

Mas o investimento também pode acontecer com uma empresa que já está em funcionamento. Digamos que você possui uma metalúrgica que produz 1000 peças por mês. Então aparece um cliente interessado em comprar, sozinho, mais 1000 peças mensalmente. Você assina o contrato, estabelece o preço e o prazo para começar o fornecimento.

Mas tem um problema: a única máquina que você possui na empresa só é capaz de fazer 1000 peças mensalmente, e com esse novo cliente você precisará produzir 2000.

Para conseguir cumprir esse contrato você precisará adquirir uma segunda máquina, certo? Então, o gasto com essa nova máquina será classificado como investimento, porque ele só existe com o objetivo de aumentar a sua produção e, consequentemente, o faturamento da sua empresa.

Apesar de estar focando na aplicação desses termos dentro de uma empresa, investimentos pessoais funcionam da mesma maneira, tendo o objetivo único de gerar mais dinheiro. Uma pessoa física, ao comprar ações de empresas ou um imóvel para depois revender por um valor mais alto, está fazendo investimentos. 

Finalmente chegamos ao gasto mais desagradável de todos. Como o próprio nome sugere, a perda é um tipo de gasto que não gera frutos para a empresa. Vejamos:

O custo é responsável pela produção de bens e serviços
A despesa é necessária para a administração do negócio
O investimento visa trazer receita futura

Pois é. A perda é completamente infrutífera, e é o único gasto que toda empresa luta para nunca ter.

Outra característica da perda é que ela sempre é um gasto involuntário. Um exemplo prático é a perda de um estoque. Imagine que o mesmo empreendedor da loja de tinta investiu R$10.000,00 em estoque. No entanto, alguém entra na sua loja de madrugada e leva todos os produtos.

Nesse caso, o empresário SOFREU uma PERDA de 10 mil reais. Viu como as características são nítidas? Além de não ter sido planejado (pelo menos não por parte do empresário), essa perda também não gerou qualquer fruto para a empresa.

Custo é todo gasto essencial para a produção de bens ou serviços, despesa é o que permite que a empresa seja administrada, investimento é o que traz mais dinheiro e perda é o gasto que sai e não traz nada de positivo.

Sabe o que pode te ajudar a minimizar ainda mais as perdas? Ter uma contabilidade de confiança. Ao contar com profissionais altamente qualificados, a sua empresa tem acesso a um time sempre disposto a te ajudar desde a abertura do negócio, até a entrega de relatórios essenciais (e digitais) para que você possa tomar as decisões mais estratégicas.

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Até a próxima 😄🚀