Startups são conhecidas como empresas inovadoras que têm o objetivo de resolver um grande problema e revolucionar o seu mercado. E claro que empresas com características tão proeminentes acabam despertando o interesse do público, assim como de investidores.

Inovar não é necessariamente criar um produto que beira o inimaginável. A inovação pode ser percebida de diferentes formas. Por exemplo, uma empresa de suco natural pode inovar ao criar um produto sem conservantes, garantindo um shelf-life de 20 dias. Ou então, uma contabilidade pode inovar ao facilitar todos os processos contábeis através da internet, cobrando preços muito menores que um escritório convencional.

E o Brasil tem se provado um solo fértil para esse tipo de empresa, tendo captações anuais previstas em mais de 10 Bilhões de dólares. Esse cenário é extremamente favorável para que novos empreendedores transformem suas ideias em negócios e consigam aporte financeiro para financiar o seu projeto.

No entanto, em meados de 2022, grandes veículos de comunicação como CNN, InfoMoney e Exame noticiaram uma queda no investimento em startups quando comparado a 2021.

Só a título de comparação, em Maio de 2022 as startups brasileiras receberam 298,5 milhões de dólares em investimentos, demonstrando uma baixa de 60% ante o mesmo mês em 2021.

Eu sei que à primeira vista essa redução pode parecer assustadora, mas existe um outro dado que pode ser motivador, principalmente para aqueles que estão começando. Apesar da redução de 60% em aportes, a maior parte dos investimentos foi direcionada a rodadas early stage. Ou seja, os investidores voltaram a atenção para empresas menores que ainda não possuem um valuation tão alto.

Mas qual o real motivo por trás dessa queda? Levantamentos apontam que o cenário global é o protagonista dessa baixa. Todos os países estão se esforçando para lidar com a inflação mundial e a alta dos juros, e com as startups não é diferente. Mas como é possível passar por esse momento e reduzir os danos tanto quanto possível?

Inflação e alta dos juros são dois fatores que, quando combinados, representam uma grande ameaça a praticamente todos os mercados. Pense comigo: se matéria-prima, processos, softwares e pessoas estão mais caros, esse ônus refletirá diretamente no valuation de uma empresa e na sua necessidade de capital para se manter, tornando mais caro o “simples” fato de manter as portas abertas. 

E é nesses momentos que os empreendedores precisam se desafiar para ir além dos limites para reduzir custos com processos e tornar a sua empresa mais atrativa para os investidores.

As Fintechs ainda lideram em volume de captação de capital, sendo mais de 50% dos aportes destinados para empresas deste nicho. O que acontece é que o ramo das finanças é extremamente rentável e o serviço já foi validado pelo mercado, o que ajuda a diminuir os riscos para o investidor.

Mas isso não significa que outros nichos são negligenciados ou esquecidos pelos investidores. Principalmente em momentos como esse, pode ser bastante benéfico focar a sua energia em melhorar o seu produto para torná-lo ainda mais competitivo. 

Aproveite para explorar os pontos de inovação da sua empresa e verificar internamente com o seu time como é possível melhorar aquilo que já é bom. O seu produto/serviço pode resolver um problema de forma mais ágil e/ou barata? Os processos são mais simples do que as opções já disponíveis no mercado?

No caso de empresas que estão bem no início e talvez ainda nem estejam operando no mercado, ter um MVP de qualidade pode ser decisivo na hora de encantar um investidor. É nesse momento que você terá a oportunidade de criar um “protótipo” da sua solução e demonstrar como você pretende atender ao mercado. 

Para que uma empresa alcance seus objetivos, saber “vender” é tão importante quanto ter um produto inovador. Muitas ideias boas são rejeitadas simplesmente porque não foram transmitidas de forma adequada. 

Então, antes de fazer o Pitch, lembre-se que ele começa muito antes, na etapa de planejamento. Seja o mais objetivo possível e demonstre com clareza como o seu negócio é capaz de resolver um problema no seu nicho.

Se você já assistiu ao programa Shark Tank Brasil, já deve ter percebido que tem uma coisa que todos os investidores odeiam: números mal-explicados. 

Este é um tópico extremamente conectado ao pitch, mas também bastante útil na administração do seu negócio. Muitas vezes o empreendedor não sabe falar sobre a saúde financeira da sua empresa pelo simples fato de não ter acesso a um sistema de fácil gerenciamento.

Imagine perder um grande investidor apenas por não conseguir mostrar a movimentação de capital. Dói só de pensar né? É por esse motivo que aqui na Razonet nós temos um aplicativo exclusivo e extremamente intuitivo para você manter controle total sobre as finanças da sua empresa. 

Nosso app gera relatórios completos para você apresentar aos investidores os números reais do seu negócio, evitando que um ponto tão importante como esse seja negligenciado. E ao entrar para o time Razonet você terá acesso gratuito ao app.

Se tem uma coisa que as crises nos mostram, é que o mercado sempre se adapta às novas realidades. E em um cenário de queda de investimento em startups, você pode otimizar processos para se manter no jogo e alcançar o aporte que a sua empresa merece.

Apesar do cenário parecer desfavorável à primeira vista, mesmo durante uma crise é importante que os investidores invistam no longo prazo. Por isso, muitos deles enxergam este momento como uma oportunidade de adquirir equity de empresas que possuem grande potencial. 

Espero que esse artigo tenha te tranquilizado quanto à queda do investimento nas startups, e se você precisa de um app completo para gerenciar e apresentar dados confiáveis na hora do pitch, é só trazer a sua empresa para cá e contar com um time de profissionais extremamente qualificados.