PARCERIA COM IDEXO
Empreender é uma tarefa complexa e para fazer com que seu negócio ganhe escala de crescimento, muitas vezes, é necessário buscar investimentos, para além dos recursos próprios já empregados. Mas onde encontrar um investidor? Quais os critérios serão avaliados? Por onde começar?
Ter um planejamento estratégico alinhado aos objetivos de negócio é a resposta. Mas para que isso seja definido e estruturado, o empreendedor precisa ter em mente pontos como: gestão; finanças e contabilidade; e vendas. Sem esses aspectos em pleno funcionamento é mais complicado garantir qualquer aporte.
Empreender é uma tarefa complexa e para fazer com que seu negócio ganhe escala de crescimento, muitas vezes, é necessário buscar investimentos, para além dos recursos próprios já empregados. Mas onde encontrar um investidor? Quais os critérios serão avaliados? Por onde começar?
Ter um planejamento estratégico alinhado aos objetivos de negócio é a resposta. Mas para que isso seja definido e estruturado, o empreendedor precisa ter em mente pontos como: gestão; finanças e contabilidade; e vendas. Sem esses aspectos em pleno funcionamento é mais complicado garantir qualquer aporte.
Uma recente pesquisa da CB Insights nomeada como “As 12 principais razões pelas quais as startups falham”, mostra que 70% deste tipo de empresa encerra as atividades entre dois e cinco anos de existência. E a principal razão é a ausência de dinheiro e por não conseguir levantar novo capital.
"Dinheiro e tempo são finitos e precisam ser alocados criteriosamente. Para as startups da nossa lista, ficar sem dinheiro – ligado à incapacidade de garantir financiamento/interesse do investidor – foi o principal motivo citado pelo fracasso das startups", explica o estudo.
Passo a passo
Portanto, para começar a busca por investidor, o primeiro ponto é identificar em qual fase está sua empresa ou startup e quais os próximos passos que você precisa dar. Isso ajudará a definir, por exemplo, o perfil de investidor que deve buscar.
Em segundo lugar, você precisa estar com sua estrutura de gestão organizada e em pleno funcionamento. Junto da gestão, as áreas financeira e contábil devem estar planejadas, construídas e executadas com clareza, e alinhadas aos objetivos do seu negócio. Estes aspectos são essenciais para qualquer investidor que venha se interessar em realizar aportes na sua empresa ou startup.
O terceiro passo é ter um plano de crescimento de negócios bem desenhado. É ele que vai provar com dados e informações detalhadas ao futuro investidor que sua empresa ou startup tem um produto/serviço viável, que existe uma demanda clara de mercado para ser explorada e que sua estratégia de vendas tem sido efetiva.
Com esses três pontos bem estruturados, qualquer investidor conseguirá ter um panorama sobre custos fixos e variáveis do seu negócio, além do quanto é destinado para produção e recursos humanos. Assim como, entender de que forma é feita a gestão do capital e construída a perspectivas de crescimento; seus diferenciais frente a concorrência, projeções de marketing e vendas; e entender o potencial de sua empresa ou startup.
Cenário de investimentos
Desenhar o planejamento estratégico para dar início a busca por investidor é fundamental, principalmente, quando olhamos o cenário atual de investimentos para startups. O ecossistema viu nos últimos anos uma grande oferta de capital disponível no mercado. Mas não é bem assim que estamos agora.
De acordo com o levantamento mensal Startup Index Brasil, da Sling Hub, o volume de aportes realizados em agosto de 2022 é 69% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado.
"Estamos em um momento bom para empreender e é um momento bom para investir, basta o empreendedor mostrar que está pronto para usar o capital", explicou o Co-founder & Managing Partner da Citrino Ventures, Wikings Machado, durante o evento iDEXO Talks - Investimento e M&A, realizado pelo iDEXO. A Citrino é gestora de Venture Capital responsável pela iniciativa de Corporate Venture Capital da TOTVS.
"Estamos em um momento bom para empreender e é um momento bom para investir, basta o empreendedor mostrar que está pronto para usar o capital", explicou o Co-founder & Managing Partner da Citrino Ventures, Wikings Machado, durante o evento iDEXO Talks - Investimento e M&A, realizado pelo iDEXO. A Citrino é gestora de Venture Capital responsável pela iniciativa de Corporate Venture Capital da TOTVS.
Entender em que estágio está a sua startup ou empresa e quais os investidores que estão atentos a essas características faz parte da segunda fase de busca por capital. Isso porque existem diferentes modelos de investimento. Dentre eles:
- Parceria - Quando um amigo ou familiar tenha recursos disponíveis, acredite no seu negócio e aceite destiná-los para contribuir com o crescimento de sua startup ou empresa;
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Investidor anjo - Trata-se em geral de empresários e empresárias com disposição para investir, como pessoa física, em um negócio inovador - em sua maioria na fase iniciante. Em alguns casos há grupos de empresários que se juntam para a prática.
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Venture Capital - São fundos de investimento que reúnem o capital de vários investidores para aplicar em empresas e startups com alto potencial de crescimento. O foco nestes casos, em geral, são negócios em fase de escala e que já estejam faturando.
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Corporate Venture Capital - É semelhante ao Venture Capital, mas o recurso vem de fundos corporativos. Além disso, esta ação também é realizada com a finalidade das empresas complementarem seu leque de produtos ou serviços. Outro aspecto é garantir um processo de inovação mais ágil, por exemplo.
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Incubadoras ou aceleradoras - Oferecem suporte às empresas e startups reduzindo custos de operação. A principal diferença entre elas é o estágio no qual a startup está. Incubadoras olham para empreendimentos em fase inicial ou em fase de ideação e criação; e as aceleradoras têm foco em empresas mais maduras.
- Crowdfunding - Trata-se de um tipo de doação voluntária realizado de forma online e por diversas pessoas, comumente chamado de "vaquinha".
Em meio a tantas opções, o mais indicado por qualquer profissional da área é que o empreendedor busque mais de uma fonte de recursos. Afinal, assim, aumenta sua chance de captação.
Entretanto, para ter acesso a estratégia de investimento de boa parte desses grupos, é fundamental se aproximar do ecossistema, participar de eventos e até mesmo fazer uma busca ativa, muitas vezes com contato direto com os investidores.
"Os fundos em geral têm separado os recursos para as fases de startups seguindo as estratégias internas. Hoje há uma divisão dos capitais para os tipos de estágio das empresas", explicou a diretora executiva de M&A na TOTVS, Karolyna Schenk, durante o iDEXO Talks.
Iniciativa do empreendedor
Para o Co-founder & Managing Partner da Citrino Ventures, o protagonismo no momento de buscar investimentos deve ser do empreendedor ou da empreendedora que fundaram a empresa.
"É muito importante o empreendedor estar presente, se preocupar e estar interessado em conversar. Hoje há uma infinidade de fundos nacionais e internacionais. É importante conhecer os fundos que tenham apetite pelo perfil da sua startup. Mas, o mais importante, é entender o universo desse fundo e as estratégias deles", afirmou Machado no iDEXO Talks.
Ficou curioso sobre como ter mais detalhes e se preparar para o momento do investimento? O iDEXO está criando uma jornada focada em contribuir para o crescimento consistente de startups. Entre em contato com a gente e saiba como podemos ajudar a escalar seus negócios!
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