7 Dicas para acertar na hora de escolher um sócio

03/07/2023 às 00:00:00 • 08 minutos
7 Dicas para acertar na hora de escolher um sócio
Começar um negócio do zero não é uma tarefa fácil para a maioria das pessoas. Isso porque fundar uma empresa envolve investimentos, conhecimento técnico, ideias e capital. Ou seja: nem todo mundo tem isso à disposição.

Normalmente, um dos caminhos mais recorridos para solucionar esses contratempos é a formação de uma sociedade empresarial. O principal objetivo é dividir a jornada com alguém que também assuma a missão e esteja disposto a contribuir para o crescimento do negócio. Porém, se os envolvidos não tiverem cuidado, a relação entre os sócios pode se tornar uma grande dor de cabeça. 

Está pensando em formar uma sociedade e não sabe bem o que considerar? Neste artigo, eu separei 7 fatores que não podem ficar de fora da sua lista. Continue comigo e saiba quais são!


1. Compatibilidade de ideias 

Certamente, é muito satisfatório encontrar alguém que queira montar um negócio tanto quanto você. No entanto, é preciso considerar que nem tudo são flores. Vocês podem até querer abrir uma empresa com o mesmo propósito, mas será que as outras ideias também são compatíveis?

Pode ser chato pensar sobre isso logo no início da parceria, mas é essencial. É fato que não há como concordar 100% em tudo, mas fica bem difícil manter um negócio com alguém que tenha visões, valores e ideais totalmente diferentes dos seus.

Portanto, não abra mão de ter uma conversa profunda para considerar se a maneira de ambos colocarem os trabalhos em prática, realmente combina. 


2. Expectativas 

Ainda na questão de alinhamento, vocês precisam pensar nas expectativas que ambos têm para a empresa, pois elas terão um grande impacto no futuro do negócio.

Suponha que a intenção do Sócio 1 é montar um negócio, fazê-lo decolar e vender para outra pessoa em um futuro próximo. Já o sonho do Sócio 2 é criar uma empresa do zero e ir passando de geração em geração entre os seus familiares.

Agora pense: tem como combinar as expectativas dos dois sócios sem que um deles abra mão dos objetivos? Provavelmente não.

Por isso, antes de formar uma sociedade empresarial, analise se os seus objetivos para o futuro são realmente os mesmos. Se possível, imagine os mais diversos cenários para avaliar a opinião de cada um: falência, expansão, venda, filiais etc.


3. Regras e termos legais 

Até onde cada sócio pode ir? Quem tem maior poder de decisão? Se os sócios discordarem, como o conflito será resolvido? Quem “bate o martelo” quando algo importante tiver que ser decidido?

Essas e outras perguntas precisam ser feitas antes de formar uma sociedade empresarial, já que é normal que existam divergências quando decisões têm que ser tomadas. 

Sendo assim, sempre estabeleçam os termos e regras relacionadas a tudo que envolve a empresa com antecedência. Pensem em situações corriqueiras e até as mais remotas, já que não dá para saber exatamente os rumos que o negócio irá tomar.


4. Contribuições individuais 

Normalmente, as pessoas fazem sociedade para que todos os envolvidos possam contribuir, seja com conhecimento, com dinheiro, com trabalho e por aí vai. Por isso, é importante que vocês definam quais serão as contribuições de cada um, inclusive financeiras.

Se um dos sócios entra com o capital e o outro contribui com todo o conhecimento técnico, por exemplo, é preciso deixar alguns pontos claros: os lucros serão iguais para os dois? Como ficará a questão do reinvestimento? Como serão calculados os prejuízos?

É essencial que as contribuições de cada um fiquem claras, principalmente depois da etapa inicial.


5. Divisão do trabalho e responsabilidades

Assim como a definição das contribuições, também é preciso esclarecer quais serão as atribuições e responsabilidades de cada sócio para evitar a famosa frase: “não fiz porque não era minha função”.

Lembre-se que, geralmente, uma empresa tem diversas áreas, como financeira, operacional, de comunicação, de produção, jurídica, contábil e várias outras. Então, é extremamente importante decidir por quais departamentos cada um ficará responsável para evitar sobrecargas e possíveis divergências.

Uma boa ideia é fazer a divisão com base na afinidade de cada sócio. No entanto, lembre-se que, provavelmente, nenhum vai conseguir ficar apenas com o que gosta de fazer.


6. Formalização de contrato 

É isso mesmo! Por mais amigos que vocês sejam, é imprescindível fazer um contrato legal ao formar uma sociedade empresarial.

“Amigos, amigos... negócios à parte” e “O combinado não sai caro”, já ouviu essas frases? Pois é, elas não podem ser esquecidas.

O contrato dará todo o respaldo necessário no momento de sanar dúvidas e resolver possíveis conflitos que venham a surgir. Por isso, ele não deve ser deixado de lado em hipótese alguma. 

Sabe aquelas regras que vocês determinaram? Elas devem entrar nele da forma mais clara possível. Então, sejam cautelosos nessa etapa.


7. Consultoria de especialistas 

Antes de tomar qualquer decisão, não abra mão de contratar a consultoria de especialistas, principalmente das áreas jurídicas e contábil. Formar uma sociedade empresarial é bem mais do que um simples aperto de mãos, então, faça tudo da forma mais correta possível.

Sempre que vocês tiverem alguma dúvida, recorra a empresas e profissionais que realmente entendem do assunto e que possam dar todo o suporte que vocês precisam.

E quando o assunto for contabilidade, fale com os especialistas da Razonet! Eles são profissionais com anos de experiência e podem auxiliar em todas as tarefas contábeis da empresa desde o momento da abertura.

Se está pensando em formar uma sociedade empresarial, preocupe-se com o crescimento da sua empresa e deixe que nós cuidemos da parte burocrática para você! 

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